segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Questões fechamento bimestre...

1. Qual a diferença entre linguagem natural e artificial, com base na organização do conhecimento?


      A linguagem natural é aquela adotada no discurso comum e também pelo autor de uma obra, sem preocupação com a recuperação da mesma em um sistema de busca. Já a linguagem controlada ou artificial é aquela que busca traduzir a linguagem natural, rica em polissemia, para um vocabulário controlado, ou seja, que traduza as palavras-chave em descritores autorizados para comporem a base de dados do sistema de recuperação da informação, a fim de guiar os usuários do mesmo a realizarem buscas com base em palavras adotadas pelo sistema, evitando assim, a recuperação nula ou irrelevante para os usuários.


2.  Quais as etapas da indexação com base no texto?

      São quatro as etapas da indexação, as três primeiras são feitas quase que simultaneamente; a análise de assunto do texto, a expressão do conteúdo do assunto nas palavras dos indexadores (linguagem natural), a tradução para um vocabulário de indexação e a quarta é feita após as três anteriores, a expressão do assunto em termos do índice.


3. De acordo com o texto qual o conceito de indexação?

          É um processo documentário que consiste na extração de termos quem uma obra com o objetivo de fazer referência a este documento para uma posterior recuperação da informação.


3. Explique os conceitos de consistência e relevância, de acordo com o texto.

          A consistência é o grau de concordância de termos na representação da informação, entre dois ou mais indexadores, entre o usuário e o sistema de informação e ainda entre o mesmo indexador em momentos distintos. Já que quando a análise do texto é feita por um ou outro indivíduo, pode haver inconsistência na concordância entre os termos mais adequados.
          A relevância é o conceito que define se a indexação foi feita de forma correta, pois, a relevância vai indicar se as duas ações (de indexar, pelo indexador e de recuperar a informação, pelo usuário) estão organizadas de forma satisfatórias para ambas as partes. 


4. O que pode colocar em risco a coerência na indexação?

            Alguns fatores podem colocar em risco a coerência na indexação, dentre eles podemos citar: o grau de cultura e de conhecimento de quem está indexando a obra; o desconhecimento por parte do indexador da linguagem adotada pelo usuário; o grau de concordância de termos na representação da informação (inconsistência) entre os indexadores e a escolha do vocabulário controlado a ser adotado pela biblioteca, uma vez que o mesmo deve corresponder às necessidades da instituição sendo o mais próximo possível da linguagem do usuário. dentre outros fatores. E todos estes fatores são atravessados pela subjetividade da linguagem  que usamos para  nos comunicarmos. 


5. Conceitua, com suas palavras e com base no texto, a expressão análise de assunto.
      
              Análise  de assunto  é o processo realizado através da leitura técnica de uma obra, a fim de identificar de que assuntos a mesma trata, para posterior tratamento e recuperação da informação pelos usuários de um sistema de busca.



6. Em que momento é possível identificar que a análise de assunto foi satisfatória?

               Quando o usuário recupera itens que satisfaçam suas necessidades informacionais, com base nos termos eleitos por ele no momento da busca no sistema de recuperação da informação.


7. Com base no texto, o que  significa atinência? 

          É um conceito que se destaca na literatura sobre análise de assunto, e pode-se observar que comumente os dois termos são vistos com o mesmo significado. No entanto, a atinência significa sobre o que trata a obra, qual a temática da mesma. É um momento específico da análise de assunto, a qual é mais ampla e envolve também a leitura técnica.


8. Qual a diferença entre atinência intensional e extensional?

               Atinência intrínseca ou extensional trata sobre o assunto referido pelo documento e a extrínseca ou intensional se refere ao motivo, o propósito pelo qual a obra foi adquirida pela instituição ou requerida pelo usuário. 


9. Quais os conceitos e aspectos que envolvem o tratamento da informação?

             O tratamento da informação pode ser definido como a expressão que engloba todas as disciplinas técnicas, métodos e processos relativos à descrição física e a descrição temática dos documentos e os instrumentos a serem utilizados nessas descrições, à Concepção/implantação de estruturas físicas ou bases de dados destinadas ao armazenamento dos documentos. Compreende os processos de classificação, catalogação, indexação e suas atividades derivadas: os metadados e as ontologias. O tratamento da informação tem como especialidade o tratamento descritivo (representação descritiva com base na forma do documento: título, autor, ano, editora, local de publicação) e o tratamento temático (representação temática, ou seja, identificação dos assuntos de que trata a obra, os quais podem ser representados por notação numérica - sistemas de classificação para ordenar livros nas estantes e por notação verbal - indexação, assuntos que representam o conteúdo da obra). Ambos processos objetivam a recuperação da informação pelos usuários.


10. Explique os processos, os instrumentos, e produtos do tratamento da informação.

         Processos: Descrição Temática, que identifica os assuntos ou assunto que o documento trata e Descrição Física, a qual identifica aspectos quanto à forma do suporte físico onde o conteúdo está armazenado
      Instrumentos:  Tratamento descritivo: Cria regras para serem seguidas na descrição do documento, constituindo assim a identificação do documento. (Os códigos de catalogação e os formatos de metadados).
Tratamento temático: Padroniza termos para representar um assunto identificado no documento, para utilização da unidade de informação (as linguagens de indexação).
      Produtos: registros bibliográficos/catalográficos, resumos, metadados, pontos de acesso de catálogos/bibliografias e arranjo sistemático de coleções de documento.


11. O que é leitura documentária?
12. Qual a diferença entre leitura para lazer e leitura técnica ou documentária?
13. Qual a diferença entre sumário e índice?

Estas três questões não coloquei as respostas porque estou aguardando as mesmas por e-mail até sexta-feira dia 23.08.2013.

Bons estudos!
Nossa prova será dia 30 de agosto de 2013.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Aviso de trabalhos que faltam ser entregues no 1º bimstre

Alguns colegas ainda não entregaram trabalhos do 1º bimestre. Caso você se encontre na lista abaixo, envie por e-mail os trabalhos que faltam até o dia 09.08.

Hilda - resenha
Milena - resenha
Carmem Cougo - resenha
Luciana Antonia - resenha
Camila - resenha e glossário
Rejane - glossário
Ana Lopes - resenha
Catarina - quadro comparativo Org. Informação e Org. do Conhecimento
Luciana Munhoz - quadro comparativo Org. Informação e Org. do Conhecimento
Mara - quadro comparativo Org. Informação e Org. do Conhecimento
Leno - quadro comparativo Org. Informação e Org. do Conhecimento
Amanda - quadro comparativo Org. Informação e Org. do Conhecimento e glossário
Andriele - quadro comparativo Org. Informação e Org. do Conhecimento
Francine - quadro comparativo Org. Informação e Org. do Conhecimento e glossário
Eliane C. - quadro comparativo Org. Informação e Org. do Conhecimento e glossáario
Isabela - resenha e glossário

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Textos para seminário

Conforme acordamos hoje em sala de aula seguem os textos que comporão nosso seminário, onde vocês, acadêmicos, irão apresentar em grupo, os textos a seguir, os quais iremos sortear na próxima aula.
Valor da atividade: 3 pontos
Início do seminário: 5 de julho de 2013 (sendo 2 grupos por aula)
CRITÉRIOS AVALIADOS NO SEMINÁRIO:
- Presença e assiduidade;
- Participação com contribuições significativas aos grupos;
- Domínio do conteúdo do texto (completo);
- Exploração do texto no todo;
- Poder de síntese (partes mais importantes da obra);
- Contraponto do conteúdo do texto com a visão de outros autores da área.

CRITÉRIOS AVALIADOS NA APRESENTAÇÃO:
- Abordar no começo da apresentação a referência da obra, falar sobre seus autores, instituições onde trabalham, sobre que temas pesquisam;
- Mencionar sobre o que trata a obra no geral (tema geral) e sobre os objetivos da mesma;
- Não é permitido ler durante a apresentação, a não ser conceitos prontos citando a fonte;
- Usar o quadro para expor esquemas, mapas mentais que ajudam na explicação e ajudam na absorção dos conteúdos apresentados;
- É possível utilizar power point, no entanto, somente para expor os tópicos que serão abordados e para ajudar os apresentadores a manter a linearidade nas suas falas;
- Concluir a apresentação com a visão crítica do grupo sobre o texto e sua importância no cenário da área. Bem como, comparar o assunto abordado com a visão de outros autores.

Os textos são:

GRUPO 1 -  LOPES, I. L. Uso das linguagens controlada e natural em bases de dados: revisão de literatura. Revista Ciência da Informação, v. 31, n.1, 2002.

GRUPO 2 - NAVES, M.M.L. Análise de assunto: concepções. Revista de Biblioteconomia de Brasília, v.20, n. 2, p.213-226, jul./dez. 1996.

GRUPO 3 - LUCAS, Clarinda. Leitura e interpretação em biblioteconomia. Capítulo 1. (livro. Tem na biblioteca).

GRUPO 4 - LUCAS, Clarinda. Leitura e interpretação em biblioteconomia. Capítulo 2 (livro. Tem na biblioteca).

GRUPO 5 - NAVES, M.M.L.; WENSE, E. Análise de assunto: teoria e prática. Capítulo 1 (livro. Tem na biblioteca).

GRUPO 6 - NAVES, M.M.L.; WENSE, E. Análise de assunto: teoria e prática. Capítulo 2 (livro. Tem na biblioteca).

GRUPO 7 - NAVES, M.M.L.; WENSE, E. Análise de assunto: teoria e prática. Capítulo 3 (livro. Tem na biblioteca).

GRUPO 8 - NAVES, M.M.L.; WENSE, E. Análise de assunto: teoria e prática. Capítulo 4 (livro. Tem na biblioteca).

Dividiremos os capítulos em sala de aula em grupos de 4 e 5.



Trabalho do glossário

Prezados alunos seguem os termos para compor nosso glossário de organização do conhecimento. Não esqueçam é preciso, pelo menos, dois conceitos para cada termo, logo, duas obras consultadas por termo.

ANÁLISE DE ASSUNTO
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
CLASSIFICAÇÃO FILOSÓFICA
CONCEITO
TERMO
INFORMAÇÃO
CONHECIMENTO
CONTROLE DE VOCABULÁRIO
COORDENAÇÃO
SUBORDINAÇÃO
SUPERORDENAÇÃO
DESCRITOR
FACETA
INDEXAÇÃO
ÍNDICE
LEITURA TÉCNICA
LEITURA DOCUMENTÁRIA
LISTA DE CABEÇALHO DE ASSUNTO
LINGUAGEM NATURAL
LINGUAGEM ARTIFICIAL
PONTOS DE ACESSO
PROCESSAMENTO TÉCNICO
RELEVÂNCIA
REVOCAÇÃO
RESUMO
SERVIÇO DE RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
TESAURO
VOCABULÁRIO CONTROLADO
ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO
ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO

Bom trabalho! As fontes consultadas devem ser livros, dicionários especializados, teses, dissertações, artigos de periódicos científicos. Nada de pesquisar em fontes não acadêmicas/científicas e sem autoria definida.
Valor: 3 pontos
Data de entrega: 28 de junho de 2013

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Trabalho 1 e dicas de como fazer uma resenha

Entrega: 7 de junho de 2013
Avaliação da tarefa: 1,5 pontos (individual).
Critérios adotados na avaliação: entrega no dia solicitado, coerência e coesão na escrita,  poder de síntese dos principais temas abordados, análise crítica do texto.
A aula do dia 31 de maio que não teremos encontro deve servir para que vocês leiam o texto e desenvolvam o trabalho.
Na aula do dia 7 de junho iremos proceder à discussão do artigo indicado para realização da resenha do artigo:
BRASCHER, M.; CAFÉ, L. (Org.) Organização da informação ou organização do conhecimento? In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 9., 2008. Anais... São Paulo: ANCIB, 2008. Disponível em: http://www.ancib.org.br/media/dissertacao/1835.pdf Acesso em: 20 maio 2013.

Como realizar uma resenha: Uma resenha é um resumo crítico de algum objeto de consumo cultural. Pode se fazer a resenha de um livro, de um filme, de uma peça teatral, etc.
Neste caso, vocês farão a resenha do artigo científico indicado.
A diferença entre uma resenha e um resumo é que, enquanto o resumo aborda apenas a visão do autor sobre os aspectos que a obra apresenta, uma resenha abordará, além da visão do autor, um contraponto entre o que o autor aborda na obra e a perspectiva do resenhista sobre a mesma, bem como pode inserir também o que a área menciona sobre a temática da obra. O autor da resenha deve inserir seus comentários, questionamentos, posições e impressões sobre a obra resenhada.

Para auxiliar no desenvolvimento do trabalho, indico o seguinte material para consulta:
PUCRS. Como elaborar uma resenha. Disponível em: http://www.pucrs.br/gpt/resenha.php Acesso em: 20 maio 2013.

PESSOA, J. M.; NAHMIAS, M.; BRASIL, M. Diretrizes básicas para a elaboração de uma resenha. Belém, PA, 2004. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/6689720/Modelo-de-Resenhhttp://pt.scribd.com/doc/6689720/Modelo-de-Resenha Acesso em: 20 maio 2013.

Bom trabalho! Venham para a aula preparados para comentar sobre o seu trabalho.



sexta-feira, 3 de maio de 2013

Programa da disciplina Organização do Conhecimento - 10189 (edição 2013)

EMENTA DA DISCIPLINA:  Estudos acerca da organização do conhecimento, base conceitual e histórica. Organização de ideias, conceitos e categorias. Tipos de relações entre conceitos. Taxonomias. Tesauros. Ontologias. Tratamento e representação do conhecimento e informação. Teorias que suportam a organização do conhecimento.

CONTEÚDOS:
UNIDADE 1: Organização do conhecimento: base conceitual e histórica.
UNIDADE 2: Organização de ideias, conceitos e categorias.
UNIDADE 3: Relações hierárquicas x relações lógicas/ ontológicas.
UNIDADE 4: Taxonomias. Tesauros. Ontologias.
UNIDADE 5: Tratamento e representação da informação e do conhecimento.
UNIDADE 6: Teoria da Terminologia (WÜSTER).
UNIDADE 7: Teoria do Conceito (DAHLBERG).
UNIDADE 8: Teoria da Classificação Facetada (RANGANATHAN).


BIBLIOGRAFIAS BÁSICA
SILVA, F. C. C. da.; SALES, R. (Org.). Cenários da organização do conhecimento: linguagens documentárias em cena. Brasília: Thesaurus, 2011.

CAMPOS, M. L. de A.; GOMES, H. E. Organização de domínios de conhecimento e os princípios ranganathianos. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 8, n.2, p. 150-163, jul./dez. 2003. Disponível em: http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/366

DAHLBERG, I. Teoria do conceito. Ciência da Informação, v. 7, n. 2, p. 101-107, 1978. Disponível em: http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf/article/viewFile/1680/1286

FEITOSA, A. Organização da informação: das tags à web semântica. Brasília: Thesaurus, 2006.

PONTES, F. V.; LIMA, G. A. B. de O. A organização do conhecimento em ambientes digitais: aplicação da teoria da classificação facetada. Perspectivas da Ciência da Informação, v. 17, n.4, p. 18-40, out./dez. 2012. Disponível em: http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/1411/1065


BIBLIOGRAFIAS ADICIONAIS

ALVARENGA, L. A teoria do conceito revisitada em conexão com ontologias e metadados no contexto das bibliotecas tradicionais e digitais. Datagramazero, v.2, n.6, dez. 2001. Disponível em: http://www.dgz.org.br/dez01/Art_05.htm

BARROS, L. A. Aspectos epistemológicos e perspectivas científicas da terminologia. Ciência e Cultura, v. 58, n. 2, São Paulo, Abr./jun. 2006. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252006000200011&lng=pt&nrm=iso%20ISSN

LARA, M. L. G. Novas relações entre terminologia e ciência da informação na perspectiva de um conceito contemporâneo da informação, Data gramazero, v. 7, n. 4, ago. 2006. Disponível em: http://www.dgz.org.br/ago06/Art_02.htm

ROWLEY, J. Organizing Knowledge: as introduction to managing access  to information. Gower: Ashgate, 2008.

SALES, R. Teoria comunicativa da terminologia (TCT) como aporte teórico para a representação do conhecimento especializado. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação - ENANCIB, 7., Anais eletrônicos..., 2007, Salvador, BA, 2007. Disponível em: http://www.enancib.ppgci.ufba.br/artigos/GT2--036.pdf

Wüster, E. Introducción a la teoría general de la terminología y a la lexicografía terminológica. Barcelona: Institut Universitari de Lingüístca Aplicada/Universitat Pompeu Fabra, 1998.